Ganhar ou perder: O que está em jogo na tentação?
Nem um, nem outro. Quando Cristo foi tentado, o que estava em jogo não era o fato de ganhar ou perder. Cristo não veio competir ou disputar cargos com ninguém. O que está em jogo na tentação são princípios e valores fundamentais que sustentam a vida.
Em toda a tentação (Mt 4: 1-10) , o conflito maior era fazer Cristo provar se ele era ou não filho de Deus apelando para sua natureza divina. A dor maior foi que Cristo resistiu a tudo como ser humano, no entanto, sem pecar e sem negar sua natureza divina. (Fl 2:6, Hb 4:15)
Apesar de estar bem evidente na tentação o caráter humano e a questão da sua identidade, outra nos chama atenção: a unidade de Cristo com o Pai.
O diabo sempre convida Cristo a tomar as decisões por si mesmo: "Transforma estas pedras..."; "Aos teus anjos darás ordem..."; "... se prostrado me adorares". Esta é uma tentativa de romper com a unidade entre Pai, Filho e Espírito Santo.
Tudo já estava conversado, decidido e determinado. O que cabia a Cristo era somente cumprir com a sua missão. Cristo deixa bem claro a sua unidade e seu relacionamento com o Pai nas seguintes palavras:
"As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras". João 14:10b
Estas palavras expressam bem a unidade do Filho com o Pai. Esta unidade consiste em que o Filho cumpra aquilo que antecipadamente havia sido determinado. Cristo mostrou ao diabo, sem apelar para sua natureza divina, que de fato ele era o Cristo, o filho do Deus vivo. Foi por meio da sua submissão, dependência e adoração a Deus.
Tanto a unidade como a identidade de Cristo se desenvolvem por meio de três princípios fundamentais:
Tanto a unidade como a identidade de Cristo se desenvolvem por meio de três princípios fundamentais:
Submissão – Todo o trajeto da tentação vemos Cristo se submetendo a Deus, e não ao diabo.
“Tudo que o Pai faz o Filho faz” (João 14:10) - Como ser humano, Cristo não é autoritário, individualista. Além de imitador do caráter do Pai, é uma pessoa submissa, ou seja, anda em concordância com o Pai. E o Pai, em Cristo, realiza suas obras.
Dependência - (Mt 4:4b; João 15:10)
“...mas de toda palavra que sai da boca de Deus...” - Como ser humano, Cristo demonstra sua dependência. "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor". João 15:10
Adoração – (Mt 4:10; João 16:15)
Adorar a criatura ao invés do Criador: esta foi a estratégia do diabo. Lúcifer é uma criação de Deus. A questão é que ele não quer assumir este caráter pois se isso acontece, ou estaria em "processo de conversão"ou passando por uma crise de identidade.
Dependência - (Mt 4:4b; João 15:10)
“...mas de toda palavra que sai da boca de Deus...” - Como ser humano, Cristo demonstra sua dependência. "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor". João 15:10
Adoração – (Mt 4:10; João 16:15)
Adorar a criatura ao invés do Criador: esta foi a estratégia do diabo. Lúcifer é uma criação de Deus. A questão é que ele não quer assumir este caráter pois se isso acontece, ou estaria em "processo de conversão"ou passando por uma crise de identidade.
Deus é o criador de todas as coisas.
Deus é o criador da matéria prima.
O ser humano transforma a matéria prima e cria marcas.
As marcas se tornam símbolos de poder. Depois, tudo isso vira status, reconhecimento, popularidade, fama e prazeres. Por ocasião do pecado, o diabo distorce toda a realidade e corompe tudo aquilo que era para ser bom. É isto que o diabo quis oferecer a Cristo quando disse: "Tudo te darei se prostrado me adorares".
Sabe o que acontece depois que abandonamos estes princípios e nos prostramos ao Diabo?
Harry Érick
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