Conforme diz o Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos (Rm 12.1), oferecemos nosso próprio corpo como culto a Deus: sacrifício vivo, santo e agradável. Todos os pensamentos, sentimentos e atividades físicas laborais ou lúdicas, fazem parte do culto de adoração a Deus.
Infelizmente, muitos não acreditam que Deus esteja notando ou se importando com suas ações, pensamentos ou sentimentos.
Mas Deus vê tudo o que fazemos e sentimos.
"Era o inverno de 1489: Um dos mais frios que já houve na cidade de Florença, Itália. Tudo estava coberto de neve e o coração de Michelangelo estava muito apertado, pois, o seu patrocinador, Lorenzo de Medici, Granduque de Florença, falecera. O filho, Duque Piero, não entendia nada da arte de Michelângelo e não estava interessado em patrocinar suas esculturas.
Um dia, o novo Duque resolveu dar uma grande festa no palácio e lembrou-se de Michelângelo. Chamou-o e pediu-lhe que fizesse uma grande escultura de uma estátua. O duque lhe disse que podia usar o material que estava no jardim.
Um dia, o novo Duque resolveu dar uma grande festa no palácio e lembrou-se de Michelângelo. Chamou-o e pediu-lhe que fizesse uma grande escultura de uma estátua. O duque lhe disse que podia usar o material que estava no jardim.
Michelângelo ficou super animado, mas ao chegar ao jardim, viu que só havia gelo!
Não se sabe o que Michelângelo sentiu. Raiva? Frustração? Ofensa? Perda de tempo? Era digno o esforço em esculpir o gelo que ia derreter?
O fato é que ele começou a trabalhar sem demora. Horas e horas se passavam e sob aquele frio intenso, Michelângelo amontoava gelo sobre gelo, até formar um enorme bloco, para então, começar a esculpir. Começou no topo (geralmente a escultura é feita de baixo para cima). Michelângelo não parou, mesmo sabendo que aquilo podia ser uma piada e que ia derreter. Ele tinha decidido que se o que ele fizesse pudesse tornar Florença mais bonita, mesmo que por algumas horas, ele ia pôr seu coração nisso.
É o que sentimos no trabalho, diante de um chefe que não nos valoriza; criando filhos rebeldes e ingratos; treinando jogadores cujo time está perdendo feio; cuidando de pais idosos, diante do serviço doméstico diário que nunca termina e que poucos veem.
A obra estava terminada. Os convidados chegaram. Ao invés de risadas, houve um sufocante silêncio entre todos. A estátua parecia respirar e andar… Era uma representação fantástica de Davi, da Bíblia. Com isso, o próprio duque Piero, deu a Michelângelo o mármore para que refizesse sua obra"
Há 500 anos, milhões de pessoas já foram a Florença ver essa obra magnífica que foi feita, inicialmente, no gelo e pesa, aproximadamente, seis toneladas de mármore.
Em nossa vida, muitas vezes, nos sentimos como Michelângelo: esculpindo em gelo e perdendo tempo e esforços com algo que nem vai permanecer.
É o que sentimos no trabalho, diante de um chefe que não nos valoriza; criando filhos rebeldes e ingratos; treinando jogadores cujo time está perdendo feio; cuidando de pais idosos, diante do serviço doméstico diário que nunca termina e que poucos veem.
Tudo isso, como cada ato de fé e perseverança tem muito valor aos olhos de Deus. São os nossos sacrifícios de ações de graças, de fé e de amor. Nosso corpo sendo usado para culto a Deus como sacrifício vivo santo e agradável.
A estátua de gelo virou mármore. Os nossos sacrifícios diários a Deus terão efeito eterno.
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