Nossa reflexão hoje é sobre o filho mais novo da Parábola do Filho pródigo.
De início, percebemos que é ansioso e precipitado. Quer as coisas antes do tempo. Talvez esta seja uma das características que sobressai neste filho. Por não saber esperar, vive queimando as fases da vida. Faz o tipo independente, quer tocar seu próprio negócio, trilhar seu próprio caminho. Talvez queira mostrar o quanto é capaz de lidar com a vida sozinho. Seu coração está nas vaidades, bens materiais e nas “alegrias” do mundo. Contudo, é facilmente iludido pelas aparências. Para realizar seu sonho de independência, este filho mais novo só precisa de uma oportunidade. Logo ele deu um jeito para que tudo isso fosse possível. O jeito foi fazer com que seu pai repartisse sua herança antes do tempo.
Filhos “mais novos” querem ser independentes. Então, a primeira coisa que fazem quando conseguem o que querem é ir logo se livrando de sua família. Afinal de contas, querem viver a vida e não precisam de ninguém para dizer o que eles devem fazer. Aliás, tudo que eles menos precisam é de alguém dizendo o que devem fazer. Assim acontece com o filho pródigo, ele se precipita e diz: “Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence”. Logo que recebe, parte para longe do Pai.
Ao partir para longe, se depara com um mundo aparentemente interessante, alegre, empolgante. Precipitadamente “Logo começa a desperdiçar toda a sua herança vivendo dissolutamente”, afinal de contas, ele se via na liberdade para curtir a vida do seu jeito, da maneira que lhe satisfaz os olhos. Seu coração está voltado para os prazeres, vaidades do mundo e bens materiais. Não tem noção dos perigos que o cerca e esquece que dinheiro, vaidades e as “alegrias” deste mundo são falsas, passageiras e costumam não trazer felicidade.
Não sabe administrar o que tem, pois “Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade”. Assim, estes filhos são pegos desprevenidos quando chegam as adversidades da vida. Nessas alturas, o filho pródigo mesmo mendigando, “ninguém lhe dava nada”. Amigos? Bom, parece não haver relatos sobre eles nesta passagem. O que se percebe é que só lhe restou pobreza, miséria, solidão e um vazio do tamanho de Deus.
Não sabe administrar o que tem, pois “Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade”. Assim, estes filhos são pegos desprevenidos quando chegam as adversidades da vida. Nessas alturas, o filho pródigo mesmo mendigando, “ninguém lhe dava nada”. Amigos? Bom, parece não haver relatos sobre eles nesta passagem. O que se percebe é que só lhe restou pobreza, miséria, solidão e um vazio do tamanho de Deus.
"Filhos mais novos" vivem se aventurando e tendo novas experiências. Contudo, é assim mesmo que eles aprendem (quando aprendem). As adversidades que ele encontrou no caminho acabam por colaborar no seu retorno para casa. Quando este cai em si, depois que percebeu que “ninguém lhe dava nada”, o filho pródigo diz: “Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!”. Assim, ele percebe que inteligente é voltar para casa; sábio seria ele nem ter saído de perto do seu Pai.
Pressionado então pelas circunstâncias e motivado talvez pela oportunidade de trabalho, este filho retoma o caminho de volta para o seu lar. Quando isto acontece, o filho pródigo volta, mas já não se acha digno e nem merecedor de desfrutar do amor de seu pai e nem do conforto do seu lar. Em todo o trajeto de volta, filhos pródigos são atormentados por uma série de questionamentos e acusações: "Será que vou ser aceito? Será que meu pai vai me reconhecer? Eu não mereço ser mais considerado filho. Olha o que eu fiz?!!". Não é um caminho fácil, mas é por ele que encontraremos libertação dos fardos que nos pesa os ombros.
Filhos como este da parábola estão debaixo do julgo da escravidão do pecado, da lei. Sentem-se inferiores e indigno. Querem voltar não como filhos, mas como escravos, pois foi isso mesmo que o mundo os ensinou a ser: Escravos! Escravos dos vícios, das vaidades e dos prazeres - do pecado para a morte.
E o que nos surpreende é que não é assim que o pai recebe seu filho. "Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se". Lucas 15:22-24. Isto certamente incomodou e indignou seu irmão mais velho. Pois diante dos fatos, e da lei, seu irmão mais novo deveria ser punido.
Harry Érick.
Oi Harry, a paz do Senhor!
ResponderExcluirMuito bom o teu blog, parabéns! xD
Bjo.
Natalia Luz (Nati)