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Mais Cristianismo, menos religiosidade




Cristo deixou o seu lar, veio ao mundo por nossa causa, para que pudéssemos ter vida, e vida em abundância. E tendo vida, esperava que pudéssemos viver 24 horas por dia para Ele, não apenas 1 ou 2 dias na semana.

Sendo Deus, quis ser humano. E como homem, nos ensinou sobre humanidade, em como devemos exercer nossa humanidade. E sendo dono de tudo, optou por não ter nada, não para ter uma vida pobre e miserável, mas para que o nosso tesouro estivesse no céu. Com isso, nos ensinou a amar a Deus, o próximo, e a desejar o céu ao invés de cobiçar os tesouros desta terra.

Com a sua morte nos mostrou que amar é doar sem medidas, não apenas com 10% do nosso dinheiro, mas com 100% da nossa vida. Depois da sua morte ele ressuscitou, para que a nossa fé e esperança não se apoiasse somente em argumento humano, raciocínios lógicos ou fatos científicos, mas para que possamos crer no impossível.

Depois, ele voltou para sua casa, e disse que ia preparar o nosso lugar, pois lá é o nosso lar. Com isso, ficou bem claro que não estamos órfãos, mas que temos uma identidade e um referencial, um lugar de onde viemos e para onde devemos voltar. Não estamos perdido, mas fomos encontrados.

Perceba que você ainda não chegou em sua casa. Enquanto isso, invista bem seu tempo no Evangelho, dedicando-se em ser um cristão cada vez mais autêntico, do que um religioso convicto.

Por uma espiritualidade mais cristã com atitudes cada vez menos religiosas.

Harry Érick

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