O OUTRO é uma comparação com o verdadeiro Evangelho. O OUTRO, é uma réplica mal feita do verdadeiro. Assim como podemos encontrar um OUTRO EVANGELHO, também podemos supor um OUTRO CRISTÃO, uma construção mundanizada e moderna do cristão verdadeiro. Segue então algumas características do OUTRO CRISTÃO.
O outro cristão pode ser reconhecido por meio da importância que dá a si mesmo
Se o culto e a adoração não fosse algo tão sublime e poderoso, o diabo não estaria negociando com Jesus.
E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Mateus 4:9,10
O diabo sabe que se não oferecer algo em troca, dificilmente terá o que precisa. Assim, para enfraquecer a adoração, o diabo oferece fama, sucesso, dinheiro e poder. Quanto mais disso, menos daquilo. Pois o que era para exaltação a Deus, torna-se culto ao ego. E isso se expande de várias maneiras, nos dias de hoje, principalmente por meio de likes, seguidores, views, entre outros. Prefere estar em ambientes que o coloque em evidência, em destaque. O OUTRO cristão gosta muito do seu ego, que por consequência, deve sempre estar em evidência.
É o que aconteceu na construção da Torre de Babel: "Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra” (Gênesis 11:4). Quando Deus não é adorado, o homem prepara o seu caminho rumo ao ego, dando lugar ao orgulho e ao espírito de independência, e por fim, à rebeldia.
O outro cristão pode ser reconhecido pela prioridade que dá às suas programações
O outro cristão Adora o seu ego e cultua suas programações de final de semana. O que importa é a sua própria satisfação e prazer.
O culto é uma das maneiras em que usamos para expressar a nossa adoração a Deus. É o momento em que paramos para dedicar um momento do nosso dia ou da nossa semana a Deus. Mas para diminuir esta importância, ao invés de culto a Deus, adotamos o termo programação. Ora, reduzir o culto de Adoração a Deus à uma mera programação de final de semana certamente foi uma sacada muito boa do inimigo. Pois, se reduzimos a importância do culto à uma mera programação religiosa de final de semana, logo é certo fazer concorrência com outras programações, já que tudo é a mesma coisa. Dessa forma, faz sentido ir em outras programações mais interessantes do que ir em uma programação da igreja. O churrasco, a festa, o futebol com os amigos, a saidinha de final de semana. Tudo isso são programações e são mais interessante do que ir numa programação na igreja. Quando tratamos o culto a Deus como uma programação de final de semana, diminuímos a importância, igualamos as partes e abrimos concorrência.
O Outro cristão pode ser reconhecido pelo conhecimento das Escrituras, mas não pela prática delas.
"O diabo conhece a Bíblia melhor que todos nós, mas mesmo assim continua sendo diabo" A. W. Tozer
Na tentação de Cristo, podemos observar que o Diabo usou a própria Escritura em causa própria. Certamente o conhecimento das Escrituras e a não observância e obediência à vontade de Deus nos torna insensível à voz de Deus e às práticas cristãs. Tiago ao escrever sobre fé sem obras disse: "Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem — e tremem"! Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil? Tiago 2:19,20
Sendo assim, é de muito proveito para o inimigo que você se encha de conhecimento Bíblico, sem o menos comprometimento com ele. O que faz do diabo um condenado é a falta de conversão, de arrependimento, de perdão, de reconhecer Deus como Senhor, de obedecer a sua vontade. É por isso que Provérbios 3:5,7 vai dizer: "Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema ao Senhor e evite o mal". E ainda Salmos 119:11 nos diz: "Guardei no coração a tua palavra para não pecar contra ti".
O Outro cristão é uma versão do Outro evangelho. É fruto de suas próprias vontades, não da vontade de Cristo.
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