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Insensibilidade: Quem é o teu próximo?

Você alguma vez já se perguntou quem é o teu próximo?  Talvez não, mas já deve ter feito ou escutado esta pergunta: “Queria tanto saber qual é a vontade de Deus para minha vida”. Certamente que cada um de nós já fizemos estas perguntas. Perece que as duas perguntas estão relacionadas entre si. Descubra quem é o teu próximo então descobrirá qual a vontade de Deus. Veja o vídeo abaixo





  
Será que não estamos sendo cristãos de instituição apenas, seja ela qual for. Que tal cristão por status: apóstolo, bispo, pastor, missionário, ministro da palavra, ministro de louvor, entre outros. Ou quem sabe cristão de freqüência de cultos ou de templos para alguns. Será que somos cristãos por carregarmos uma bíblia bem grande debaixo do braço, porque somos diplomado em algum curso superior talvez, ou porque fazemos belos discurso nas catedrais?  

Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. 2Coríntios 3:2,3


Lucas 10: 25-37 relata a "Parábola do bom Samaritano". O ponto alto nesta parábola é o Judeu saber que quem se compadece do certo homem é justamente um samaritano. Para o Judeu (o que perguntou), era inadmissível um samaritano fazer tal obra. Judeus não se davam com samaritanos. Os samaritanos eram odiados, rejeitados e excluídos pelos judeus porque eram considerados idólatras e outras coisas mais. E aqui está o grande “conflito” e desafio da parábola: As pessoas que poderiam ajudar, ou pelo menos deveriam, são as que olham e passam de largo.


Quem é o teu próximo? Será que não estamos orando demais
e agindo de menos? Será que ao sair dos templos não estamos deixamos Cristo por lá?
Harry Érick

Comentários

  1. A parábola do bom samaritano tem muito a nos ensinar, são várias formas de aprender e aplicar como padrão em nossas vidas através dela. Quero destacar aqui nesse comentário, que o samaritano não estava comissionado a fazer o que fez; diferente do levita e o sacerdote, pelo contrário, ele deixou seus afazeres e tomou as devidas providências para socorrer aquele homem. Concordo com suas colocações e quando usa a expressão “cristãos de instituições”...é a dura realidade hoje.
    A falta de amor do ser humano por si mesmo, o impede de amar o próximo, tornando-se uma pessoa egoísta...
    É certo que o amor genuíno de Cristo em nosso coração, nos leva a transbordar e irradiar por onde andarmos, nos leva a compadecer pelo próximo.
    Esse é o amor fundamentado em Cristo, não apenas filantrópico.
    Parabéns pelos seus textos!!
    Estão cada vez melhores!!
    Gilmara

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